XANGÔ E O SENTIDO DA JUSTIÇA
Para começar a explanação sobre o Carma e seus sentidos,
precisamos primeiro perceber a Justiça Divina e como Xangô – orixá desse trono
– sustenta todos os aspectos da vida a partir do equilíbrio, razão e juízo
divino.
O
Orixá da Justiça, age sobre todos nós sem que precise de nossa autorização.
Isso quer dizer que as irradiações de Xangô nos influenciam constantemente, a
fim de proporcionar o sentido da justiça.
Quando pedimos pela presença de Xangô então, estamos pedindo
pela justiça e ordem aos seres que se encontram em desequilíbrio. Deste modo,
as irradiações vindas do Orixá são responsáveis por anular demandas cármicas,
magias negras, fazendo com que se reestabeleça a paz e harmonia na vida da
pessoa atingida por esses males.
Sendo assim, Xangô esta intimamente ligado a nossa
consciência. Consciência essa que vai trabalhar junto da Justiça Divina. Mas,
como? Bem, a Justiça se impõe desta maneira: se você faz algo de ruim, atraí
para si aspectos negativos, e assim também acontece se você fizer o bem.
E a consciência trabalha exatamente isso, uma pessoa que age
pelo mal, não terá paz. Alexandre Cumino aponta isso, “uma pessoa injustiça, interesseira, que não se preocupa em
prejudicar o próximo, que não tem ética, essa pessoa também não tem amigos. Uma
pessoa que não é digna de confiança porque age com injustiça, essa pessoa
também não tem em quem confiar e acaba seus dias sozinha.”
Ele ainda continua dizendo que alguém que acende uma vela
para fazer mal a outrem, e que alguém que realiza um trabalho de amarração para
o amor serão pessoas sem paz, tranquilidade e que o segundo será sempre alguém
imatura, insegura e instável emocionalmente.
Esses sentimentos em desequilíbrio trazem a tona problemas
mentais, racionais e até físicos, debilitando a saúde e bem-estar da pessoa.
REENCARNAÇÃO E CARMA NA VISÃO DA UMBANDA
Tudo no
mundo segue um ciclo inevitável: nasce, cresce – vive e morre. Não há como
evitar; não há como fugir desse inevitável que cerca todos nós viventes …
A
reencarnação é o retorno ao ciclo contínuo de vida-morte-vida. É o sentido que
não deixamos de existir após a morte e que uma consciência invisível que habita
nossa carne, alma, não perece quando ela apodrece. Assim, reencarnação é
simplesmente a volta do espírito a um novo corpo após a morte do corpo anterior
que habitava.
Em si, a
reencarnação é um conceito fácil e sem problemas de entendimento, o que
complica ou o que dificulta sua compreensão não é ela, mas o mecanismo que está
por trás dela que condiciona o retorno do espírito a um novo corpo: o carma ou
lei de causa e efeito. Particularmente eu prefiro carma, pois é um conceito
mais abrangente e dinâmico. Já lei de causa e efeito induz a pessoa a achar que
o conceito é unidirecial, ou seja, uma causa, um efeito e as coisas não são bem
assim, pois podem existir várias causas e vários efeitos e, nem sempre são
ruins e, nem sempre são bons.
O
conceito de reencarnação e de carma vieram de muito longe tanto na geografia
como no tempo: índia, há uns, mais ou menos, 6.000 anos atrás (ou mais).
Samsara
ou retorno ao mundo material ou reencarnação tem origem nos textos védicos, e
nas tradições filosóficas e religiosas da Índia védica, este conceito se espalhou
para outras regiões do mundo, bem como para outras tradições religiosas ao
longo de 6.000 anos.
Nesses
6.000 o que variou de religião para religião que acabou incorporando a
reencarnação ou sendo envolvida por ela não foi a idéia de retorno do espírito
a um novo corpo, mas o mecanismo que condicional esse retorno que é o carma.
Este sim, tem várias interpretações, variações, negações e visões que acabaram
moldando essas religiões, suas doutrinas e a forma de seus fieis encararem a
vida material e espiritual.
No
hinduismo o carma constitui as ações realizadas na vida precedente (ações boas
e/ou ruins). A existência é um ciclo de nascimento e renascimento, até a
libertação definitiva da alma. Para se extinguir os efeitos do carma, é preciso
um número indefinido de vidas (devido à substancial maldade do homem). É fácil
entender, nesse sentido, por que o problema da salvação para os hindus é sempre
o de libertar-se da transmigração. Por isso, sempre se esforçaram para
encontrar muitos métodos para alcançar essa libertação, determinando diversas
formas de pensamento e de práticas do hinduísmo que deram origem a diversas
correntes (ioga, bhakti, tantrismo, etc).
A Umbanda
acredita na reencarnação sem diferenciações de outras religiões
reencarnacionistas. Só que, como as outras, sua variação se dá em relação ao carma.
O carma
na Umbanda também está associado às boas ações e às más, só que sua abrangência
está relacionada aos consulentes, aos médiuns e aos guias que incorporam nesses
médiuns.
Existe o carma
do médium, como um fato isolado e inerente ao próprio médium; o carma dos
guias, também como um fato isolado e inerente a eles; e existe o carma
relacionado a ambos, em que, tanto os médiuns como os guias partilham esse ou
esses carmas. Os guias podem e agem dentro do ou dos carmas dos seus médiuns,
de acordo com suas possibilidades, os ajudando e até solucionando os problemas
khármicos e, por sua vez, os médiuns se dão aos guias como meio para que esses
guias possam cumprir com seus carmas na ajuda às pessoas que necessitam.
No caso
do carma dos consulentes, quem atua nele são os guias que esses consulentes
consultam. Existe uma manipulação deste carma dentro das capacidades da
entidade e no que ela pode ou não ajudar ou influenciar.
Disso
tudo podemos destacar também outra qualidade da visão khármica dentro da
Umbanda que é a visão de manipulação, alteração e transformação do carma por
parte dos guias e de sua influência.
Alguns
exemplos que podemos dar dessa manipulação são os seguintes:
• quando
um guia cura uma pessoa de uma doença grave ele está influenciando no carma
desse indivíduo;
• quando
um guia quebra um feitiço ou um trabalho de magia negra em que a pessoa estava
alucinada ou louca, ele está manipulando o carma desse indivíduo;
• quando
um guia aproxima amorosamente duas pessoas, ele está influenciando o carma
desses indivíduos;
• quando
um guia tira uma pessoa do vício das drogas, esse guia está manipulando o
khárma desse indivíduo;
Esses
exemplos acima são visíveis e fatos que ocorrem freqüentemente em vários
terreiros de Umbanda espalhados por todo Brasil e que acabam influenciando,
direta e indiretamente, o processo reencarnatório tanto dos assistenciados como
o dos médiuns que servem de “cavalos” para os guias.
Em relação
aos guias de Umbanda, o processo reencarnatório está dividido em guias que não
irão mais reencarnar e “trocaram”, digamos assim, esse ciclo pelo trabalho de
vir como guias e ajudar as pessoas; e, os guias que ainda fazem parte do ciclo,
só que seu trabalho dentro da Umbanda é uma forma de alcançar a iluminação ou a
evolução como alguns gostam de dizer, para uma nova existência.
Há quatro
grandes grupos de carma que operam em nossas vidas.
O
primeiro é chamado de carma reprodutivo. É a força daquelas ações que exercemos
que tem o poder para determinar o renascimento. O tipo de ações que tem o poder
de determinar se vamos nascer no mundo humano ou em mundos inferiores, nos
planos celestes ou brâmicos da existência.
"Entrai
pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a
perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e
apertado o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontrem." Jesus
Cristo (Mateus – 7,13)
Uma vez
perguntaram ao Buda porque algumas pessoas nasciam ricas, outras pobres; porque
algumas tinham corpos saudáveis, outras doentes. Porque algumas pessoas são tão
lindas e outras tão feias? E assim por diante! Muitas perguntas foram feitas a
ele. Em especial o que causava essas diferenças que podem ser vistas entre as
pessoas? Ele respondeu que todos os seres são herdeiros de seu próprio carma
passado. São, na verdade, nossos atos passados o útero do qual nascemos. A vida
como ela é experimentada no presente é o resultado da força acumulada de todas
as nossas ações do passado.
O Buda
continuou explicando quais tipos de ações levavam a quais resultados
específicos. Ele disse que seres que tiram a vida de outros seres, vivem muito
pouco tempo. Seres que se abstêm de matar, experimentam um tempo de vida longo.
Pessoas que causam mal e dor a outros seres vivos, experimentam muitas
enfermidades e doenças. Aqueles que praticam não causar mal aos outros,
não-violência, experimentam boa saúde. Ele disse que aqueles que são
gananciosos, miseráveis, experimentam grande pobreza. Aqueles seres que
praticam a generosidade, o compartilhar, são mãos-abertas, experimentam a
abundância. Esta é a lei da causa e efeito em funcionamento. Cada ação produz
um certo resultado.
Os seres
que se envolvem em comportamentos não-harmoniosos, tais como adultério ou
roubo, têm como resultado a associação com pessoas insensatas, não conseguem
muitos bons amigos, não chegam a entrar em contato com o Dharma. Aqueles que
praticam as restrições morais básicas acabarão vivendo em locais agradáveis,
terão muitos bons amigos e terão muita ajuda ao longo de seu caminho. Aqueles
que nunca questionam o porquê da vida, que nunca tentam analisar ou compreender
a natureza das coisas, nascem parvos ou estúpidos. Aqueles que questionam, que
sondam, que investigam, que tentam buscar respostas para este mistério da vida
tornam-se muito sábios. Novamente, é a lei da causa e efeito em funcionamento.
Aqueles que praticam um falar gentil, amoroso e harmonioso acabam
experimentando grande beleza como resultado. As pessoas que utilizam muita
linguagem abusiva, rude, com palavras de ira, assumem uma aparência feia.
O segundo
tipo de carma é chamado carma de suporte. São aquelas ações que apoiam o carma
reprodutivo. Por exemplo: suponha que temos um bom carma reprodutivo e nascemos
no mundo humano. Esse é um bom renascimento, um plano feliz de existência. O
carma de suporte são todas aquelas ações que fazem nossa experiência como
humanos ser agradável. Reforça um bom carma reprodutivo e é causa de todo o
tipo de alegrias.
O
terceiro grupo é chamado de carma contra-ativo ou de oposição. Ele atrapalha o
carma reprodutivo.
O carma
necessário para o renascimento como ser humano foi benéfico, porém se houve um
forte carma contra-ativo, ele cria situações desagradáveis. Isso também
funciona ao contrário. Suponha que um ser renasça como um animal. Este seria um
mau carma reprodutivo; trata-se de um renascimento inferior. Suponha que
tenhamos um bom carma de renascimento como seres humanos, mas que experimentamos
muita confusão, muita dor, muito sofrimento. Esse é o efeito do carma
contra-ativo. O renascimento foi bom.
O carma
contra-ativo pode tornar a existência do animal muito prazerosa, como ocorre
com muitos animais de estimação. Esses animais vivem com mais conforto do que
muita gente. Esse carma poderoso contrabalança o mau carma do renascimento. Ele
funciona nos dois sentidos.
O último
grupo é chamado de carma destrutivo. Ele impede o fluxo das outras forças.
Suponha que você atire uma flecha no ar. A flecha tem uma certa intensidade de
movimento e, se não for impedida, continuará até que caia num certo lugar
distante. O carma destrutivo é como uma força poderosa que segura a flecha no
meio do ar, jogando-a no chão.
Há uma
história a respeito de um homem da época do Buda que ilustra alguns dos
funcionamentos do carma. Ele fez uma oferenda de alimento a um arhant, um ser
plenamente iluminado. Após fazer a oferenda, ele começou a se arrepender de
tê-lo oferecido. Há seres que experimentam uma morte precoce. Seu carma
reprodutivo e o de apoio podem ter sido bons, porém, de alguma forma, por causa
de uma ação passada um carma destrutivo poderoso derruba o vôo daquela flecha,
interrompe o fluxo das outras forças cármicas.
Conta-se
que durante sete reencarnações em seguida, ele renasceu milionário como
resultado de ter dado a comida. Traz muito poder dar comida a um ser plenamente
iluminado. Porém, como resultado dele ter tido aqueles momentos de
arrependimento, esse homem muito rico viveu de uma forma muito miserável,
completamente incapaz de curtir os frutos de sua riqueza, pois era muito
avarento. Diferentes tipos de carma trazem diferentes resultados dependendo de
nossos estados mentais mutáveis.
PALAVRAS DO MESTRE BUDA
Não
ponhas tua fé em tradições, mesmo que tenham sido aceitas por muitas gerações e
em muitos países.
Não
creias em algo porque muitos o repetem.
Não
aceites algo baseando-te na autoridade de sábios antigos, nem com base nas
afirmações que encontreis nos livros.
Não creias em nada mesmo que as probabilidades
estejam a favor.
Não
creias em nada que tenhas imaginado, pensando que um deus te inspirou.
Não
creias em nada baseando-te na autoridade de mestres ou sacerdotes.
Depois de
haver examinado algo, crê no que tenhas comprovado por ti mesmo, achado
razoável e que esteja em conformidade com o teu bem estar e das demais pessoas.
BOATE KISS (Santa Maria RS) E O CARMA
COLETIVO
Boate Kiss, Santa Maria, Rio Grande do Sul, madrugada de 27 de janeiro
de 2013: um incêndio provoca o desencarne de 242 jovens. Eles tinham entre
18 e 21 anos idade onde a maioria morreu por asfixia, ao inalar
grande quantidade de fumaça altamente tóxica. Com a morte, quer dizer, com o
desencarne de tanta gente reunida no mesmo local, no mesmo dia e horário e, o
que é mais intrigante, com a mesma causa: asfixia, muitos se perguntam: por que
esses jovens tiveram que desencarnar todos juntos? E por que deixaram o corpo
em circunstâncias tão trágicas? E os familiares, por que precisam passar por
tanto sofrimento? E como fica a situação desses espíritos ao voltar tão cedo
para o mundo espiritual? É o que vamos tentar responder. Fique ligado e você
vai entender que tudo tem um por que. Deus não desampara nenhum de seus filhos.
Sempre que pessoas desencarnam juntas, quase sempre em situações
trágicas, um turbilhão de questionamentos aparece. E um dos principais é esse:
por que tiveram que morrer juntas? Foram reunidas ali para isso? É uma punição
de deus?
Não, Deus nosso pai de bondade, não pune seus filhos, que somos todos
nós. O que acontece em casos como o de Santa Maria é o que nós chamamos em
espiritismo de “carma coletivo”. Trata-se de uma situação em que diversos
espíritos, com o mesmo tipo de dívida com as Leis de Deus, desencarnam juntos,
num mesmo acidente. E, nesse caso específico da boate Kiss, de uma mesma causa:
asfixia. Isso significa que todos eles, em outras existências, em outras
encarnações causaram a morte de pessoas em circunstancia similar, ou seja, por
asfixia.
Quem com a espada perece, com a espada perecerá, disse Jesus. Quer
dizer, da mesma forma que a gente mata, a gente morrerá também. É a lei de
causa e efeito funcionando para todos nós e colocando em funcionamento a
justiça perfeita de Deus. Nesse aspecto, vale a pena lembrar outra advertência
de Jesus, nem sempre compreendida em toda sua extensão: cada um recebe de
acordo com as suas obras. Outra: somente o amor cobre a multidão de pecados.
É bom esclarecer que de todo jeito esses espíritos desencanariam em
situação traumática e coletiva. Isso porque, muito provavelmente, juntos, ou
não, em outras existências, tiraram a vida material de jovens em situação
idêntica. Quer dizer, mataram outros jovens por asfixia. Sentiram agora, no
próprio corpo, o que causaram nos outros em existência passada. E os
familiares, não estarão sofrendo por uma situação que eles nada tem a ver? Os
familiares desses jovens provavelmente se envolveram indiretamente ou
acobertaram esses crimes cometidos em um passado distante ou mais recente. Mas chega
uma hora, claro, que a dívida precisa ser quitada. Para os 231 jovens de Santa
Maria, esse dia chegou no domingo, 27 de janeiro de 2013. E a partir de agora,
quites com as Leis de Deus, finalmente livres desse pecado, poderão seguir seus
caminhos mais livremente, sem essa nódoa, sem essa mancha em suas consciências.
Como estarão esses espíritos no plano espiritual? Isso varia de pessoa
para pessoa. Mas por serem muito jovens, a maioria com menos de 20 anos de
idade, podem sim, dependendo do grau de evolução, se revoltar contra as Leis de
Deus por terem desencarnado tão cedo. Outros aceitam melhor e darão
prosseguimento às suas vidas mais rapidamente. São inúmeras as situações. Mas o
mais importante é saber que estão mais vivos do que nunca e que cada um
receberá atenção, carinho e tratamento espiritual para recuperar a saúde plena
e dar prosseguimento às suas vidas. Em muitos casos são acompanhados pelos avós
ou outros parentes já desencarnados. Afinal, ninguém fica desamparado. Mas,
repito, cada um é livre para aceitar brandamente ou não sua nova condição de
espírito desencarnado. As Leis de Deus não permitem violência. E a maturidade
espiritual de cada um é respeitada sempre. Mas muitos, repito, se revoltam por
terem voltado tão jovens para o outro lado da vida.
Nesse primeiro momento não sabem ainda que morreram, quer dizer, que
desencarnaram. Provavelmente estarão em hospitais e enfermarias do mundo
espiritual. Aos poucos vão percebendo algo diferente: o lugar estranho, a
tecnologia muito mais avançada, as pessoas desconhecidas. Enfim, só aos poucos
vão se dar conta que não pertencem mais ao mundo da matéria. Depois vem a
grande e, para a maioria, a dolorosa surpresa de constatar a realidade de
espíritos desencarnados. Primeiro a surpresa da nova condição e depois a
frustração de ter deixado para trás tantos sonhos, pessoas e situações. Mas com
o passar do tempo todos acabam aceitando a nova condição. Com o tempo também
poderão entender porque tiveram que voltar para o plano espiritual tão cedo e
em uma situação de tragédia coletiva.
Numa situação como a tragédia de Santa Maria, para os familiares e
amigos mais próximos a única coisa que consola, que conforta e acalma é a
certeza da imortalidade. Saber que eles continuam vivos e que estão recebendo,
do outro lado da vida, todo carinho e atenção dos missionários de Jesus, é
realmente gratificante, consolidando cada vez mais nossa fé em Deus nosso Pai
de bondade e justiça. Não. Nessas horas nada é mais consolador do que a certeza
da imortalidade! E essa é uma prova de que o espiritismo é o consolador
prometido por Jesus. Quando todas as outras religiões se calam ou falam coisas
sem nexo, o espiritismo enxerga uma luz e mostra que a vida continua. E isso
consola, conforta e dá esperança.