quinta-feira, 12 de outubro de 2017

OLHO GORDO

        OLHO GORDO

         Já sabemos, que somos pura energia, abrigada em um templo muito sensível e sagrado, que é o nosso corpo. Mau olhado, a inveja e o olho gordo podem nos afetar, sim e trazer distúrbios em todos os setores de nossas vidas, além de atingir, primeiramente, as plantas e os animais pois por serem energia pura, podem ficar enfraquecidos por essas pragas espirituais.
“Os olhos são a expressão da alma” já diziam os antigos. Os olhos são órgãos sagrados, capazes de potencializar energias positivas, negativas e intensificar o poder dos pensamentos e a vibração do espírito. Olho de Hórus, os egípcios se protegiam contra a força maléfica do olho gordo.
Os nossos olhos, dependendo de nossas energias, podem enviar energias positivas que curam quando as pessoas tem uma mediunidade desenvolvida e energias negativas, como o olho gordo, o mau olhado para aqueles de espírito vulgar, que querem ver definhar o que está florescendo.
“Olho gordo” é a canalização, através dos olhos de alguém muito sensível capaz de emitir energias destrutivas, através de uma energia interna gerada pelo desejo de possuir o que é dos outros, pela inveja.

Como funciona o mau olhado e o olho gordo?
Não há como não associar a inveja ao mau olhado e ao olho gordo, pois são suas irmãs e suas consequências são imediatas. Quando uma pessoa sente que não pode ter algo, seja alcançar um grau espiritual, uma certa riqueza material, a felicidade no amor que só o outro tem, a inveja começa a corroer a sua alma.
Sentir cansaço o tempo todo pode ser sinal de mau olhado e olho gordo. O espírito do invejoso lança olhares de maldade, pelo olho que tudo vê, pela terceira visão (mau olhado) e começa a desejar que aquilo que está vendo, definhe (olho gordo), tudo movido pelo mesmo veneno, chamado inveja. Mau olhado e olho gordo são umas das pragas espirituais, que aprendemos a combater com limpezas energéticas.
Os leigos e todos aqueles que tentam negar esse tipo de energia, podem consumir muita energia e esforço para se livrar desses fenômenos que minam nossa energia e nos fazem sentir cansados depois de uma longa noite de sono. Pode fazer aparecer repentinamente um peso nos ombros como se estivéssemos carregando o mundo as nossas costas. Bocejos intermináveis surgem do nada… Então, por causa do mau olhado e olho gordo até acidentes com muitas perdas, ruína financeira ou a separação sem explicação, de um amor que era um mar de rosas e transforma-se em uma tempestade feroz pelo olho gordo de alguém.
O mau olhado já era temido e combatido pelos Egípcios, que nos deixaram amuletos valiosos para espantar essas más vibrações. O principal amuleto egípcio é o “Olho de Hórus”.



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

DIFICULDADES INICIAIS

DIFICULDADES INICIAIS

1 - Como funciona a mediunidade consciente? 
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando ideias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.
2 - Ouve uma voz? 
Seria fácil, mas não é bem assim. Ideias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.
3 - Parece complicado... 
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.
4 - Como resolver esse problema? 
É preciso confiar e dar vazão às ideias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de ideias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.
5 - Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse? 
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.
6 - O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante? 
A participação do grupo é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos companheiros, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.
7 - Seria razoável aplicar passes magnéticos no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação? 
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do dirigente, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.
8 - As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o dirigente e participantes do grupo? 

Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas ideias e as do Espírito.

DESISTENCIA

DESISTÊNCIA
1 - Vemos, com frequência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas reuniões de intercâmbio. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.
2 - É um castigo?
Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.
3 - Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?
Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.
4 - E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?
Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.
5 - O médium vem programado para essa tarefa...
Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?
6 - Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?
As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de cursos e reciclagens que sustentem a noção de sua responsabilidade em relação ao trabalho mediúnico.
7 - E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde...
Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.
8 - E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?
Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.