A primeira coisa que lembramos quando falamos
dessas duas rainhas é seus abebés (espelhos), que carregam sempre em suas mãos.
Sempre mirando-os enquanto se banham, seja no rio ou no mar. Mas o que ele
representa?
Irmão, é claro! Eles representam a vaidade delas, o
quanto elas são belas e encantadoras! Mas... Isso não é meio superficial?
Sim, o motivo dos abebés vai além da vaidade dessas Yabás
que representam o elemento que rege os sentimentos, o espiritual,que é a água.
O espelho reflete tudo aquilo que é exposto a ele, como a
superfície das águas, ponto de força de Oxum e Iemanjá, ou seja, é mais que
vaidade, se trata a busca pelo auto-conhecimento. Mas as duas dividem postos
diferentes desse autoconhecimento.
Oxum vai reger o autoconhecimento interno, o cuidado com o Eu. O ato de banhar-se, enfeitar-se com jóias não representa apenas o enfeite, mas também a auto-valorização. Você se enfeitar significa elevar-se espiritualmente, trazer para o espírito as riquezas da alma: a bondade, compaixão, o amor pelo próximo(...), todas as qualidades que o fazem elevar-se. A vaidade de Oxum não é a superficial, terrena e fútil, é a espiritual, imaterial, e essa sutileza precisa ser diferenciada.
Oxum vai reger o autoconhecimento interno, o cuidado com o Eu. O ato de banhar-se, enfeitar-se com jóias não representa apenas o enfeite, mas também a auto-valorização. Você se enfeitar significa elevar-se espiritualmente, trazer para o espírito as riquezas da alma: a bondade, compaixão, o amor pelo próximo(...), todas as qualidades que o fazem elevar-se. A vaidade de Oxum não é a superficial, terrena e fútil, é a espiritual, imaterial, e essa sutileza precisa ser diferenciada.
Iemanjá vai tratar do conhecimento externo, do tratar do
outro. Iemanjá vai trazer o sacrifício pelo próximo. Vejam, isso é muito
interessante, o conhecimento externo só será possível depois que o de
Oxum(interno) for feito, afinal, não pode ajudar o outro se antes não ajudar a
si mesmo; assim como um rio não pode desaguar no mar se sua corrente não for
forte o suficiente. Iemanjá é o doar-se, é o conhecer do outro, é o desaguar
quando se já está inundado de si e precisa compartilhar essa plenitude.
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