quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

SACRIFICIO DE ANIMAIS

Sacrifício de animais

Nossa terreira tem três alicerces que regem nossos trabalhos: a umbanda, a quimbanda (exus e pomba giras) e a nação (orixás).
Cada lado tem seu fundamento específico, mas interligados pela energia e principalmente pela missão, que é a de ajudar a todos que necessitam.
Na umbanda usamos ervas, perfumes, fogo, passes, etc. No nosso fundamento, não usamos sangue em hipóteses alguma e a caridade é a principal característica, mas colaborações tanto em velas como em espécies são bem vindas, pois nenhuma casa de religião sobrevive sem verbas e doações.
Já na Quimbanda, lidamos com problemas mais densos. Os casos que vem para este lado são mais complicados e o médium durante seus anos de evolução utiliza o sangue nas suas imagens e em seus rituais e deve ser cobrado o axé.
Mas é importante ressaltar que animais só são usados em situações complicadas, principalmente, em casos envolvendo doenças, onde o animal é tratado com respeito. Na nossa terreira é cortado para os exus e pombas giras em duas ocasiões: quaresma ou em agosto. Mas sempre com orientação do guardião de exu da casa: Sr. Tranca Rua do Cruzeiro das Almas.
Na nação o uso de animais é mais comum, pois os orixás são pura energia, e o cavalo de santo necessita desta energia para evolução e para a realização destes rituais, que exigem uma forte energia e deve ser cobrado o axé.
De qualquer forma, a nossa terreira, tem espaços para todos que querem cumprir sua missão, dando oportunidade a todos os seres humanos que buscam uma evolução espiritual.
Tendo respeito e compreendendo a energia que envolve estas situações, tudo corre tranquilamente. O uso da palavra “pena” quando falamos de animais, demonstra que a pessoa desconhece o fundamento e a missão que temos a cumprir.
Para salvar uma criança que vai nascer, que foi desacreditada pelos médicos, usamos todos os recursos possíveis. Se um assistido vier por causa de uma doença grave, também usaremos todos os recursos possíveis. Todo tratamento vai passando por estes três alicerces.

É claro que no início tentamos ajudar com a Umbanda e só em último caso, a Quimbanda ou nação, que utilizam animais. Mas o importante é ajudar quem necessita e sem mitos envolvendo animais e verdades sem fundamento, por desconhecimento do que fazemos.

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