quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

QUAL LADO NOSSA CASA TRABALHA

Qual lado nossa casa trabalha?

A Religião é muito ampla e complexa! Tem casas que só tem Umbanda, outras que só praticam a Quimbanda, outras só ciganos, algumas só Nação e outras, tem vários lados, como a nossa. Não há regras e nem um fundamento comum! Tudo depende das pessoas que as organizam e a necessidade das mesmas!
Quando entrei na religião tinha o objetivo de praticar somente a Umbanda, mas a necessidade (saúde) me fez buscar a Nação!
Foi lá que consegui recuperar minha saúde. De qualquer forma foi uma necessidade. Foi assim que aprendi o significado de entrar pelo amor ou pela dor.
Mas hoje vejo que nada foi por acaso! Fazer religião na Nação é caro e atender alguém nesta linha envolve muitos gastos, que nem sempre todos tem! E a Umbanda é caridade, e estas pessoas podem encontrar a solução de seus problemas nesta linha, que alguns chamam de linha branca.
Com o tempo explorei muitos lados e cada um deles possui a sua relevância e sua linha de ação! Algumas mudamos, em função do fundamento da casa.
Isso mostra que a energia depende de quem atua e de quem orienta a terreira. São as pessoas que criam os mitos.
Hoje, nossa casa não se prende em lados, mas sim na missão. Ou seja, para ajudar alguém fazemos tudo que é possível e necessário.
Foi assim que a terreira surgiu, unindo forças!
O que aprendi com isso? Que uma casa de religião pode estar aberta e pronta para ter todos os lados, a fim de ajudar a todos, sem distinção de linha de atuação. Isso porque a missão é o mais importante.
Obvio que respeitamos quem pensa diferente, afinal são somente escolhas.
Ter todos os lados da religião dá muito trabalho. Fazemos uma sessão e isso gera uma organização fora do comum, mas quando atendemos alguém, a facilidade é bem maior.
Sendo assim, quando perguntarem: a terreira trabalha em que lado?
A resposta será: Na medida do possível, em todos os lados que forem necessários para ajudar o assistido e os médiuns ou cavalos que nos procuram.
trando respeito por aqueles que, de forma voluntária, fizeram e ajudaram, mas que neste momento não servem mais.

Sair também é um ato de evolução e crescimento. Ficar, esquecer mágoas e superar é uma virtude de poucos.

Portanto, analisem bem seus sentimentos e seu compromisso com a religião. Tudo tem um início, mas pode ter um fim. Se tiver, que seja feito com maturidade e respeito.

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