quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MEDIUNIDADE AFLORADA

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Essa expressão é conhecida de, praticamente, todos os espíritas e umbandistas. No entanto, tenho a impressão de que é uma espécie de gíria ou “espiritês”. São os primeiros sintomas de que a pessoa é médium. Falemos sobre esses sinais e, para isso, temos que levar em conta todas as mediunidades, pois o desconforto varia conforme sejam manifestações materiais ou inteligentes.
Quando iniciam os sinais da mediunidade, se for de efeitos físicos, a perturbação é bem mais dramática. O início de qualquer mediunidade é com a manifestação de espíritos pouco evoluídos e mesmo rústicos. Para o caso de efeitos físicos, surgem espíritos zombeteiros que fazem brincadeiras perturbantes. Por exemplo, o caso do aporte. Objetos que mudam de lugar ou que desaparecem. O espírito tira de um lugar e esconde em outro ou leva para outra casa ou para o quintal. Depois de um tempo, que lhe apraz, repõe no antigo lugar. Diverte-se com as discussões das pessoas a respeito, pela desconfiança que gera entre os familiares: “quem foi que tirou daqui”? E outras discussões.
No caso de mediunidade de audição, a pessoa fica perturbada por ouvir zumbidos, músicas, vozes que, por vezes, não dão descanso. A pessoa consulta psicólogos e psiquiatras que, se não forem espiritualistas, classificam de alucinações. Da mesma forma os que começam com a vidência.
O fato é que o início é sempre desconfortável e, conforme a pessoa, é até horripilante. Por isso, existe o sofrimento.
Se a mediunidade se manifesta em quem não aceita o espiritismo, como os católicos e os protestantes em suas várias denominações, é atribuída à manifestação do demônio.
É comum as pessoas terem medo dos espíritos e alguns têm até asco, pois “é um morto e vem a idéia de cadáveres”. É comum, até mesmo espíritas e umbandistas, terem medo dos desencarnados. Quando há manifestação extemporânea, não sabe o que fazer, e é algo bem simples: é uma visita. Deve-se tratar como qualquer pessoa que deseja falar conosco. É só atender, orientar, conversar e saber a que veio. O mais comum é ser um sofredor que precisa de consolo. Aproxima-se de quem lhe parece bom para seu caso. Está pedindo socorro. Mas como está sofrendo, causa sofrimento em quem o recebe.
Como as mediunidades variam muito, as manifestações são díspares. Todas, porém têm um denominador comum: a incompreensão do “porque isso comigo”. O início ninguém gosta e existem muitas pessoas que passam a vida sem desenvolver (educar) a mediunidade, dizendo que não querem receber espíritos e ficam a sofrer achaques com tratamento médico. No caso, geralmente a doença não apresenta substrato anátomo-patológico (não acham nada de doença).
Outra mediunidade comum e bem conhecida é a de psicografia. Nas manifestações iniciais, se mediunidade mecânica, o médium sente clônus no braço e a tendência a movimentar como se estivesse escrevendo. Então pode ser confundido com o “toque” e dizem que “fulano está cheio de manias”.
Mediunidade é uma bênção classificada por muitos como Karma e por outros, como missão. Mas é um bem que o Senhor nos dá, porque muita ajuda podemos oferecer com ela. Com fé e sem preguiça, podemos aliviar muitos males. E Jesus nos abençoa a cada atuação.


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