quinta-feira, 18 de agosto de 2016

POR QUE NASCEMOS MÉDIUNS?

Por que nascemos médiuns?

Poderia, também, considerar: somos todos médiuns?
Numa visão simplista, poderia ser observado que todas as pessoas são médiuns, tendo em vista a sua formação (resumida), em espírito, corpo astral e corpo físico. Muitos segmentos filo-religiosos têm esta convicção, considerando o fato de todos sermos dotados de espírito e matéria, ligados pelo corpo astral. Entretanto, nossa escola não é partidária desta teoria, tendo em vista que se todos fossem médiuns, não haveria necessidade de intermediários entre o plano Espiritual e físico, e estaríamos vivendo um momento evolutivo alto e puro, sem as nossas vicissitudes humanas.
            Isto posto, a qualidade de ser médium está intrinsecamente ligada à habilidade e responsabilidade, especialmente nos que militam nas esferas do Movimento Umbandista. Se no momento há certo desdém em relação às características de médiuns e aos diversos tipos de fenomenologia mediúnica, suportada por alguns, dirá se todos a tivessem sem compreendê-la. Certamente, os manicômios estariam abarrotados!
            Assim sendo, se por um lado compreendemos que nesta jornada "estamos" médiuns, há a percepção de que algo diferente existe, que em momento algum, torna as pessoas com estas características, superiores às outras. E, por outro, o fato de "ser" médium, trás à responsabilidade, tendo em vista o aspecto volitivo do indivíduo, ou seja, a sua vontade de exercer esta qualidade, quando da sua encarnação.
            Se nascermos com qualidades de médiuns, nascemos por nossa vontade (quando nos é permitido) ou por vontade da espiritualidade (quando nos é imposto). Nossa vontade pressupõe que antes de encarnarmos o desejamos para servir de instrumento aos desígnios de Deus, cuja condição, para a maioria, é latente, inclusive com o desconhecimento consciente durante toda uma jornada, por motivos vários. Ao imposto, servirá de possibilidade para remição de faltas, orientado pelo livre arbítrio de cada um e a aplicação da habilidade em favor do próximo ou mesmo viver situações nada agradáveis: como por exemplo, aquele que veio com uma habilidade de vidência e lhe é facultado à possibilidade de ficar vendo a sua vítima do passado.
            Para os médiuns que apresentam estas habilidades, considerando a sua missão, responsabilidade e aplicação, por ocasião da sua encarnação, para suportar os graves entrechoques energéticos, demandas, etc., têm seus corpos astrais preparados para esta finalidade, tendo em vista que os médiuns são suscetíveis de perdas energéticas em algumas ocasiões, provocadas por ambientes e seres astralizados, que corroem suas energias.
            O nascer na condição de médium, percebido e exercido em favor dos outros pela pessoa, trará o cumprimento da sua responsabilidade. De modo diferente, o desperdício ou mesmo a não realização, quando consciente, será analisado e possivelmente "cobrado" quando do retorno ao plano astral.




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